Quando escrevo,
acabo por me libertar os mortos
e como se mortos não fossem pensares.
Ressucito na leitura sensações que há muito não sentia.
Ao lado dos que todos tem.
Que fica guardado dentro.
Apreende o princípio, primórdio de ser.
Primórdio moderno não suficiente.
Escrevo para apreender surreal tantos sentidos,
dessa forma apurar os gritos contemporâneos,
gritos meus que terminam amenos.
- Aquieta, aquele som interno fala e dirigi.
Mensagens entre linhas, mortas,
ressucitam no ler diariamente.