FRESTA NO UMBRAL

Quando escrevo sou atemporal,
não há data nem mecanismo.
Há a ausência de estilo e do estar além,
é simplesmente tua analise e sentimento crítico.

Invisível ponto      .

Tua fôrma ao ver a vida e as horas ganhas.

Séria monotonia de um médico
ou de um poeta sobre a luz de óleos essenciais.
Escorrem no espaço oco que vejo;
e o fim da esperança num rejuvenescido adeus.

Sensações do mar que levam ao desfazer; com o ego descarregado e descrito.

Raios estouram umbrais;
desmoronam consultórios, boates e salas de estar.
Despencam com a gente dentro.

Desvinculam a vida; de suas frestas natalinas;
e uma alma presente, póstuma te fala.

"sê gentil com quem te comunga o clima e o espaço,
ofertando teu coração nos gestos e nas palavras, 
certo de que ages, mesmo que em círculo restrito"