DIVERGÊNCIA E COMPARÊNCIA

Erradicação da diversidade.
Danada e guerreira que loures,
seca daninha, outra
camisa de Carnaval.
Vira casaca de clube,
revolta-se no arrebol.
Longe de uma ventana
uma venda nos olhos.
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Incompetentes declarados;
abelhas te sondam,
lembrete dos tempos primórdios,
é o fim da barata 13.
Já não se apaga no vento.
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Monoculturas e cascas de memória.
Tunun cultua frentes,
não castas o passado
que resgata quente,
um voo leve encavalo
o plural do vento enlaço.
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Escasso das asas e olhares,
meu pensamento te olhavas
atómico.
Actor cómico da desgraça atómica,
uma bandeira que levantas
ao fabricar alqueires.
Simbiose das 3 Marias
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Lixo histórico descartável num mundo montante;
a prática vital de um século passado,
vivemos ainda no mesmo nada.
Tudo é insumo pro mesmo nada,
tudo que renasce em flores
no primeiro matagal.
Forma despetalada em cacos,
uma verdade que dura um século.
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Existem várias Santos em São Paulo,
tua floresta enrolada.
Vários tempos e vidas estranhadas
da mesma espécie e família.
Submisso é o abismo da igualdade,
o olhar de quem não fez nada.
Divergência e Comparência